A Polícia Federal iniciará a fase de verificação dos indícios e das provas apresentadas pelo Sr. Mauro Cid.

 


Indivíduos cientes da investigação relacionada ao ex-auxiliar de confiança do Sr. Jair Bolsonaro, do Partido Liberal, também não excluem a possibilidade de conduzir investigações adicionais. O Ministro Moraes homologou a delação no sábado, dia 8.
Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do então presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), em Brasília, nesta quinta-feira, 24. — Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O acordo de delação de Mauro Cid, ex-auxiliar de confiança do Sr. Jair Bolsonaro, foi homologado pelo Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) e agora ingressa em uma nova fase.

De acordo com informações de fontes próximas à investigação, os esclarecimentos fundamentais já foram prestados durante o depoimento inicial, e o foco atual está na verificação e busca de provas ou indícios que sustentem as alegações feitas por Cid à Polícia Federal (PF).

Por essa razão, as "diligências complementares," que visam a fortalecer ou refutar os relatos do delator, também desempenham um papel crucial neste contexto.

É importante destacar que aliados admitem que a delação de Mauro Cid representa um dos desafios mais significativos enfrentados pelo ex-presidente Bolsonaro até o momento, visto que Cid desempenhava um papel de extrema proximidade, frequentemente sendo acionado para resolver questões políticas ou pessoais.Ele está intrinsecamente ligado aos três principais aspectos da investigação até o momento: a fraude relacionada ao cartão de vacina, o desvio de presentes de alto valor e a coordenação de esforços para tentar um golpe após a derrota nas eleições de 2022.

No que diz respeito a essa última questão, conforme informações da Polícia Federal, Mauro Cid tinha a responsabilidade de buscar fundamentos jurídicos questionáveis para justificar a ruptura, incluindo a encomenda, transmissão e disseminação de interpretações distorcidas do artigo 342 da Constituição, que já havia sido objeto de controvérsia e debate público.

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